Auto-Análise - O que aprendi com o filme "A Procura da Felicidade"

O QUE APRENDI COM O FILME “À PROCURA DA FELICIDADE”

Como muitos sabem e para aqueles que não sabem, o filme À Procura da Felicidade é baseado na história 100% real de Chris Gardner, um homem de meia idade, inteligente, desempregado, abandonado pela esposa, tornando-se mendigo, pai solteiro, carregando o filho pequeno para os abrigos de sem tetos da cidade, dormindo em bancos de jardins e até banheiros públicos, ocupados à força para servirem de dormitório à dupla. Até que, com muito esforço e espírito empreendedor, Gardner consegue reverter esse estado de penúria para uma situação de riqueza, respeitabilidade e de fama. Hoje, ele tem uma fortuna estimada em mais de US$ 600 milhões. Também se tornou uma lenda em Wall Street no ramo de seguros.

Da primeira vez que vi o filme há alguns anos atrás, achei-o tocante, significativo, um exemplo verdadeiro de quem saiu do lixo para o luxo. O meu momento de vida era outro e claro, minha percepção da história também. Hoje ao assistir o filme novamente como uma parte de um trabalho de processo evolutivo e amadurecimento interior (sim, eu também estou procurando me reinventar), eu vi outro lado da história: o sempre do mesmo não leva a lugar algum, ou seja, se você faz e pensa a mesma coisa não terá respostas inovadoras em sua vida, porém há uma luz no meio da escuridão. Chris Gardner sempre acreditou que não seria um fracassado, mas enquanto ao longo de seus dias agiu e pensou da mesma forma que milhares de milhões de pessoas que não acreditam no “infinito e além”, colheu o que os demais colhiam que foi..... Nada! Nada de prosperidade, nada de crescimento, nada de sucesso, nada de conquistas verdadeiras. Viveu uma vida medíocre, um casamento falido e de forma miserável a ponto de se igualar a classe mais baixa da população, os sem tetos, mesmo tendo um filho pequeno para educar sozinho, sem parentes, sem amigos, sem irmãos, sem uma mão.

Quando vislumbrou uma oportunidade diferente, que era entrar no mundo corporativo de seguros, e deu um salto na escuridão, investindo inclusive seu tempo em um estágio não remunerado para galgar degraus mais altos, ele mudou sua perspectiva, tudo se tornou possível e o esforço físico, mental, emocional lhe abriram as portas iniciais para o êxito. As vendas de produtos financeiros e seguros permitiram a Chris testar suas habilidades inexploradas, seus conhecimentos adormecidos, seu poder de ir além e sua determinação, por que ele queria algo melhor, porque era melhor, aliás, muito melhor do que acreditava, a ponto de ser o único aprovado para a vaga até então una do processo seletivo para uma famosa e conceituada Corretora.

Percebo que quando se vive muito do mesmo, a vida não cresce, não evolui, você chega a um patamar que não agrega mais, a zona de conforto se condensa e a inércia toma conta. A frustração acompanha e apesar de a situação estar desconfortável, incômoda e ruim, está boa por que nós temos o hábito de acostumarmos com o “sempre do mesmo”. Dar um passo além, mudar a rota, mudar o modo de pensar e fazer-se a pergunta “e se eu fizer diferente” parece ser algo fora de cogitação e para alguns, se bobear inadmissível! “Para quê? Está ruim, mas está bom... Melhor do que não ter nada”. Mas será que temos de verdade, alguma coisa?

É uma pena que muitos de nós temos de nos afundar intensamente na frustração ou na perda para mudar a rota, deixar os mesmos caminhos para vislumbrar novas paisagens. Dá medo? Com certeza! Largar o “dado estável”, o conhecido, não é fácil. É o mesmo que atravessar a “porta negra” de uma antiga parábola que logo postarei aqui. Porém quando ousamos fazê-lo, descortina-se uma paisagem maravilhosa e novas perspectivas se destacam na imensa gama de possibilidades e oportunidades. É o ponta pé inicial para novas realizações e conquistas.

“Ouse fazer e o poder lhe será dado”, disse o meu professor Eduardo Leal, na minha formação de Coaching e ele tem muita razão. Afinal como você acha que o Chris Gardner conseguiu construir seu império? É fácil? Claro que não.... Mas... não custa tentar!

Tania R Sanchess Psicóloga & Coach Funcional

Treinadora Comportamental

Celular (11) 99468-4160

Skype: taniaregina38